Morro de São Paulo, Salvador e Sampa!

Já fazia um tempo, a gente não tocava na Bahia e depois de tanta saudade, voltamos pra nossa terra e começamos nossa curta estadia em Morro de São Paulo (localidade da Ilha de Tinharé que pertence ao munícipio de Cairú a 272km de Salvador). Mas quando chegamos no Aeroporto Internacional Luis Eduardo Magalhães (pra mim sempre será Aeroporto 2 de Julho), entramos numa van fretada pelo festival e então seguimos achando que iríamos pra casa e viajaríamos no outro dia para o Morro, então a gente começa a perceber um caminho diferente, "Para onde estamos indo?" "- Para Valença!". A gente riu muito, ninguem tinha avisado isso pra gente, porém o erro de comunicação por um lado foi bom por que viajamos logo de uma vez, tava todo mundo zumbi por que tocamos na noite anterior no showcase do Vigilante em SP e não tinhamos dormido quase nada, chegamos no atracadouro de Valença e pegamos uma lancha direto pro Morro, isso já eram quase 22h. Enfim, aconteceu de 3 a 7 de setembro a 1° edição do Festival de Primavera, tocamos no primeiro dia com Vânia Abreu e nos outros dias se apresentaram o grande Nando Reis, Maria Gadú, Pablo Dominguez e etc. É até dificil falar de Morro de São Paulo, temos uma ligação muito forte com aquele lugar lindo, passamos e ainda vamos passar muitos momentos bons por lá.

O show começou por volta das 23h depois da Vânia Abreu, a chuva ameaçou, mas mesmo assim as pessoas estavam lá, nativos, gente de Salvador, gringos, todos dançando e pulando juntos. Foi uma sensação incrivel, a gente sempre quis fazer um som no Morro e que bom que foi dessa maneira!
Tocamos e não poderiamos deixar de aproveitar, ficamos até o festival terminar, curtindo a praia, a pousada, sem ouvir barulho de carros, respirando ar puro,  é bom pra limpar os pulmões, depois de quase 1 ano direto em SP.

Então, voltamos no dia 7 para Salvador, aproveitamos pra rever todo mundo pois tinhamos pouco tempo. Chega o dia 9, saímos no final da tarde, de baixo de chuva para passar o som na Praça Tereza Batista que fica no Pelourinho. O evento faz parte do projeto Pelourinho Cultural, que tem uma iniciativa muito legal de promover shows de graça para o população. E a chuva não parava de castigar, a gente estava começando a ficar um pouco tristes, pois a produção avisou que se a chuva não parasse o show seria cancelado. Foi chegando perto das 21h, e do camarim a gente começava a escutar o murmurinho das pessoas aumentado, e exatamente as 21h15 quando subimos ao palco, a praça estava cheia! Foi demais! Tocar em Salvador é uma coisa única, dispensa comentários, o público estava em fúria e não importa o som, o tempo, nem a hora, vai ser sempre foda! Nosso amigo e parceiro Rafael Kent registrou tudo e além das fotos fez um vídeo massa, um bom registro da vibe soteropolitana!
Depois do super session friencrownd no camarim a gente se saiu, fez aquele feedback clássico sobre o show e depois foi cada um terminar sua noite onde bem queria! Essa parte aí fica censurada hahaha!

Entre entrevistas e encontros corridos pra dar tempo ver quase todos os amigos, tive a honra de ser chamado por Fábio Cascadura para fazer uma participação no novo albúm. Fiquei muito feliz por que o Cascadura é uma das bandas que mais admiro. A música muito foda, assimilei rápido a melodia, o Fábio me disse que pensou na minha voz logo quando ele fez! Pude ouvir a prévia de outras músicas, o trabalho que eles estão fazendo junto com o André T é maravilhoso, estou ansioso pra ver tudo pronto!

Passam os dias, demos mais uns giros pela cidade, fomos num show na FACOM (Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia), só de bandas de amigos: Você Me Excita, Maglore e Ênio e a Maloca, foi o reggae de despedida de Salvador.

E é isso, chegamos dia 12/09 em Sampa, totalmente energizados e já no embalo temos Show Livre dia 15; dia 18 tem Outs com The Limousine Drivers, nossos conterrâneos da Maglore e também vou discotecar como Hypejunkiebox; 19 tocaremos num projeto da prefeitura no bairro de Tiradentes e dia 25 em BH no Festival Spots Flaming Night com Matanza, Mukeka de Rato e nossos camaradas do Vespas Mandarinas.
Também não vai dar nem tempo de dar saudade, dia 18/10 tocaremos em Salvador na Sala do Coro do Teatro Castro Alves pelo Conexão Vivo, é massa que quem não puder ir vai poder assistir ao vivo pela web.

 

Vamonessa que o rock não pode parar!

Até breve!

Paz e Rock'n'Roll!

Jajá